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TEORIA DA MUDANÇA

Sendo o projeto REPLAY - Repensando Práticas Educativas um desafio e uma provocação às formas de trabalho social tradicionais, focado na exploração de metodologias de trabalho não-convencionais e num estilo de aprendizagem que encoraja e convida os/as participantes a partilharem estórias e experiências pessoais que facilitem a mudança de comportamentos, práticas e formas de estar e trabalhar, foi adotado um modelo de acompanhamento e avaliação que facilitasse, acima de tudo, a aprendizagem e a descoberta coletiva sobre a cadeia de mudanças que o projeto promoveu.

Assim, a metodologia de avaliação que será implementada ao longo do projeto será a Teoria da Mudança, uma metodologia não experimental de avaliação que procura explicar de que forma as atividades implementadas conduzem, a longo prazo, a mudanças estruturais duradouras.

De forma resumida, a Teoria da Mudança procura ser uma descrição abrangente e ilustrada de como e porquê uma mudança desejada foi provocada (ou não) por um conjunto de atividades ou iniciativas implementadas num determinado contexto. Esta metodologia de avaliação participativa está focada, em particular, em procurar explicar de forma simples a cadeia de mudanças que ocorre através da seguinte lógica:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obviamente, nem todas as intervenções podem ser totalmente planeadas com antecedência e no caso do projeto REPLAY é, à partida, impossível prever todas as mudanças que poderão decorrer da interação entre os/as participantes, do processo de autorreflexão induzido ou dos efeitos que as metodologias utilizadas poderão despertar em cada um/uma. Nestes casos, desenvolve-se normalmente uma Teoria da Mudança inicial que tenta descrever a cadeia causal desejada ou expectável e, ao longo do processo de monitorização e avaliação, procura desenvolver-se uma Teoria da Mudança emergente que documente as mudanças registadas e os fatores que levaram a que estas tenham ocorrido, e que permita a todas as partes envolvidas compreender as verdadeiras razões das mudanças registadas (positivas, negativas, esperadas ou não). Este processo contínuo de comparação e descoberta é denominado de aprendizagem adaptativa e só é possível com recurso a dados maioritariamente qualitativos e ao envolvimento de todos os stakeholders do projeto, através do contributo com informação e testemunhos sobre como foi vivida a experiência para cada um/uma.

Pode aceder ao relatório de avaliação final do REPLAY aqui

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